sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Senador José Nery Psol/Pa

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A trajetória de um filho do povo
Do sertão cearense à pátria das águas no interior da Amazônia


No sertão do Ceará, o começo de tudo

José Nery Azevedo nasceu em 27 de março de 1959 na localidade de Castelo, distrito de Minerolândia, em Pedra Branca (CE), município do Sertão Central. De família de pequenos lavradores, sempre estudou em escolas públicas e, muito cedo, descobriu a necessidade de participar da vida da comunidade. Ainda jovem iniciou sua militância social como integrante do grupo de jovens da paróquia de Independência (CE), da diocese de Crateús, que à época era dirigida por Dom Antônio Batista Fragoso, um religioso conhecido por sua intransigente ação em defesa da Teologia da Libertação. Lá, participou também da organização das comunidades de base e no apoio à organização das oposições sindicais pela retomada dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais em vários municípios do interior cearense, além de integrar o movimento estudantil secundarista.

No início dos anos 80 cursou o seminário em Crateús, participando de uma experiência de imersão da atividade pastoral junto às comunidades mais pobres da região. Na qualidade de leigo, engajado nas lutas sociais apoiadas pela Igreja dos oprimidos, militou ativamente na luta pela redemocratização do País, participando das campanhas pela anistia ampla, geral e irrestrita aos perseguidos do regime de 64, pelas eleições diretas e pela Assembléia Nacional Constituinte livre e soberana.

O encontro com o povo paraense através das lutas sociais

Desde 1985 vive e trabalha no Pará, lugar que o acolheu com especial carinho. Sua atuação profissional, na condição de educador popular, teve como ponto de partida sua integração, por 12 anos, na Equipe da Educação Popular da FASE (Fundação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – Abaetetuba), com atuação destacada junto aos metalúrgicos, trabalhadores rurais, da construção civil do complexo ALBRÁS/ALUNORTE e assalariados rurais dos grandes projetos agroindustriais de Moju, Tailândia, Acará e Breu Branco. Dentre as muitas conquistas nesta área, destaca-se a celebração do primeiro acordo coletivo de trabalho entre grandes empresas agroindustriais e sindicatos de trabalhadores rurais do Baixo-Tocantins.
Fundador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), apoiou e assessorou atividades de formação sindical da central no Estado, com especial atenção às entidades e oposições sindicais na região Guajarina.
De 1993 a 1995, foi diretor do SENALBA – PA (Sindicato dos Empregados em atividades Culturais Recreativas e de Assistência Social do Estado do Pará).

Um parlamentar a serviço da luta do povo

Fruto de seu trabalho junto aos movimentos populares, em 1996 foi eleito pela primeira vez vereador em Abaetetuba, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). No pleito seguinte, em 2000, foi reeleito, pelo mesmo partido. Em 2004 foi mais uma vez reeleito para seu terceiro mandato consecutivo à Câmara Municipal, desenvolvendo um mandato marcadamente vinculado à organização dos setores explorados e oprimidos do município.

A partir do reconhecimento de seu trabalho na construção do Partido dos Trabalhadores no Estado e de sua orgânica relação com os movimentos sociais, da cidade e do campo, José Nery foi escolhido, em 2002, para concorrer na condição de primeiro-suplente de senador na chapa de Ana Júlia Carepa (PT), que foi eleita com 1.097.061 votos, o equivalente a 23,2% dos votos válidos.

No PSOL, compromisso por um país sem opressão e exploração

Desde setembro de 2005, passou a integrar os quadros do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com vistas a manter coerência com seu compromisso de vida pela construção de uma sociedade efetivamente livre de todas as formas de opressão e exploração.

A partir de 3 janeiro de 2007, José Nery foi empossado no cargo de Senador da República, com mandato de quatro anos.

Na tribuna do Senado, representando o povo do Pará, José Nery assumiu o compromisso de exercer um mandato comprometido com a defesa da Amazônia e de seus povos, na busca de um novo projeto de desenvolvimento para a região, de cunho democrático-popular e vinculado à preservação do meio ambiente. O mandato dará também prioridade à luta pelos direitos humanos e à defesa de uma educação pública e de qualidade.

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