sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Últimas notícias!!!!!!

Repórter 70
Edição de 05/12/2008

'Tem horas que me sinto um Dom Quixote. Sozinho tentando pregar o otimismo'.
Presidente Lula da Silva, dizendo - e com muita razão, justiça seja feita - que se sente isolado ao demonstrar otimismo com o Brasil.
îREITOR
Rejeição
A comissão eleitoral relutava, no início da tarde de ontem, em promulgar o resultado das eleições para reitor e vice-reitor da Universidade Federal do Pará. Mas todo mundo já sabia - e mesmo os perdedores admitiam: a vitória do professor Carlos Maneschy já era certa. Mais do que isso, a votação exibiu o alto nível de rejeição do atual reitor. Somados os votos dos opositores da candidata Regina Feio, apoiada pelo reitor, revelou-se que 70% não querem nem a sombra de Alex Fiúza de Mello no comando da UFPA.

îBRASIL
Resgate
O presidente Lula tem um consolo para sua solidão e um companheiro para o seu otimismo com o Brasil. O economista Jim O’Neill, do Goldman Sachs, que em 2001 criou o acrônimo Bric com as iniciais das quatro grandes economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China), diz que os consumidores desse conjunto de países vão resgatar o mundo. Eles podem prover a demanda de consumo interno necessária para contrabalançar a redução das importações dos países desenvolvidos.

îCADASTRO
Lobby
Um forte lobby no Senado tenta derrubar projeto de lei do senador Mário Couto que proíbe empresas públicas e privadas de consultar a situação de candidatos a emprego junto ao SPC e Serasa. Um grupo de empresários foi ao gabinete de Couto pedir a retirada da matéria, mas recebeu um sonoro não. Agora, o projeto estancou na Comissão de Assuntos Sociais. O senador Mozarildo Cavalcanti, que já havia dado parecer favorável, recuou e prometeu reexaminar o caso.

îPESCA
Alerta
As lojas de pesca de Belém vêm alertando seus clientes para a presença da fiscalização do Ibama em pelo menos dois importantes pólos de pesca esportiva do Pará - Caratateua e São Caetano de Odivelas - neste final de semana. A ação do Ibama, pelo que se anuncia, será de caráter educativo, e não repressivo, pelo menos nesta fase. Os adeptos da pesca esportiva, que são muitos em Belém, esperam que os fiscais do Ibama aproveitem para coibir o uso criminoso de redes malhadeiras nos dois sítios pesqueiros.

îMILHO
Queda
Os produtores de milho de Paragominas e região avisam que haverá, na safra 2008/2009, uma redução de pelo menos 30% da área plantada, caindo dos 26 mil para 17 mil hectares. As causas são as restrições do crédito bancário, em função das dificuldades criadas na formalização junto ao Cadastro Agrícola Rural, e o aumento, em até 100%, dos preços dos adubos e defensivos agrícolas.

Frango
Com essa redução, o setor avícola paraense terá que, novamente, voltar a importar milho de Goiás e do Mato Grosso, quebrando o recente controle do monopólio de venda do produto pelos produtores paraenses. Pior: a quebra da safra sinaliza que, a partir do próximo ano, o preço do frango deverá ficar mais caro para os consumidores.

îCOPA
Estádio
Os portugueses estão chegando a Belém para negociar com o governo do Estado um novo modelo de gestão para o Mangueirão. Os lusos estão de olho na possibilidade de o Pará ser sub-sede da Copa do Mundo de 2014, animados com o anúncio de investimentos da ordem de quase R$ 300 milhões em infra-estrutura.
Aliás
Acredite: setores do governo do Estado envolvidos na organização do Fórum Mundial, previsto para janeiro, têm feito uma avaliação - sobre o atraso de obras, ou simplesmente a suspensão delas pela falta de tempo e dinheiro - no mínimo tosca. Dá conta de que, se Belém recebe, segundo o Dieese, 2 milhões de fiéis para o Círio, receberá 120 mil participantes do Fórum fácil, fácil.

îPREFEITO
Cassação
O juiz Josué de Souza Lima Júnior, da Comarca de Irituia, cassou o registro eleitoral do atual prefeito de São Miguel do Guamá, Nenê Lopes, (do PR) e de seu vice, que foram reeleitos em outubro. O advogado Jorge Borba, que defendeu a causa, denunciou a doação, pelo prefeito candidato, de um ônibus à Assembléia de Deus, na campanha eleitoral. O juiz considerou que as provas de abuso de poder transbordam no processo'.

îMARAJÓ
Transporte
Moradores de Soure começaram uma batalha para ter de volta uma linha direta de barco. Empresários locais aderiram à causa. Atualmente, dois barcos fazem linha para Soure, mas os passageiros têm que descer no porto do Camará, de onde embarcam em ônibus para fazer a travessia pela balsa até a cidade. Um sufoco, principalmente para os turistas.

îTERRA
Invasão
A fazenda Pioneira, em Marabá, sudeste do Pará, continua ocupada. A Justiça de Marabá concedeu liminar contra os invasores há mais de 40 dias, mas a Secretaria de Segurança Pública não garante o suporte para o cumprimento da decisão. A área, de 4,8 mil hectares, onde há reserva legal e uma Reserva Particular de Patrimônio Natural, vem sendo impiedosamente desmatada pelos invasores. Inclusive com venda de madeira.
empoucaslinhas
O promotor Benedito Sá entrou com uma ação civil pública contra alguns bares e boates ao longo da Doca. Alega excesso de barulho e constantes tumultos.
O prefeito Duciomar Costa foi a Brasília em busca de recursos para o Fórum Mundial. Precisa reordenar o trânsito, que deve receber mais 30% do número atual de carros.
O Ver-o-Peso terá atenção especial. O Solar da Beira será reformado para receber um centro de moda e um grande restaurante com comidas típicas.
A eleição no TCM - Rosa Hage, presidente, e Zeca Araújo, vice - foi tranqüila, mas houve pressões externas a favor do conselheiro Daniel Lavareda.
O professor Ivanildo Alves, da UFPA, teve ampliada de 20 para 40 horas sua carga de trabalho. Desde janeiro espera que a Pro-Reitoria de Gestão formalize a mudança.
A igrejinha de São João Batista apresenta uma infiltração numa parede próxima ao teto. É bom cuidar antes que o inverno fique mais forte.
Defensor ferrenho do chamado Sistema 'S', o deputado Gerson Peres foi consultado pelo Executivo sobre o lançamento do nome de Tião Miranda para o Sebrae.
A desembargadora Carmecim Cavalcante é, também, candidata à presidência do TJE, junto com os desembargadores Romulo Nunes e Maria Helena Ferreira.
Um contêiner com barbatana e cartilagem de tubarão embarcado para Hong-Kong, pelo porto de Vila do Conde, chegou ao destino com a carga substituída por tijolos.
Na solenidade de posse, hoje, dos novos dirigentes do TRT, serão executadas músicas do decano da Corte, desembargador Vicente Malheiros da Fonseca.
O LIBERAL lança no dia 27 de janeiro, na abertura do Fórum Social Mundial, uma revista bilíngue com tudo sobre o evento.
Email: redacao@orm.com.br

JUIZ MANTIDO NO CARGO

JUIZ MANTIDO
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu, por unanimidade, manter o juiz da 52ª Zona Eleitoral, município de Augusto Corrêa, Antônio Francisco Gil Barbosa, rejeitando a representação de exceção de suspeição movida em setembro pela coligação União e Trabalho do então candidato à reeleição, Amós Bezerra da Silva (PMDB). O peemedebista acusava o magistrado de atuar com parcialidade no processo eleitoral, para beneficiar a candidata do PT no pleito, Maria Romana.Os juízes entenderam que nos autos não há nenhhum indício de atuação parcial do magistrado e ainda condenaram Amós Bezerra ao pagamento de multa de R$ 6 mil por litigância de má-fé. Bezerra foi reeleito com mais de 50% dos votos válidos em Augusto Corrêa e a candidata do PT ficou em segundo lugar na disputa. A coligação requereu o afastamento do juiz do pleito e de todo o processo eleitoral, apresentando três ações em que o magistrado indeferiu a concessão de liminares em favor do prefeito.O relator do processo, juiz Rubens Barreiros Leão, apresentou o voto favorável à rejeição da ação, justificando que em nenhum momento da apreciação do processo detectou alguma prova da imparcialidade do juiz. 'Nada foi provado. As acusações são meras suposições, desprovidas de provas firmes', definiu o relator, complementando que é evidente nos autos que a atuação do juiz Antônio Francisco Barbosa durante as eleições em Augusto Corrêa primou pela imparcialidade.O Ministério Público se manifestou contrário ao deferimento da matéria e todos os outros juízes do colegiado Pleno do TRE seguiram o voto do relator.

JUIZ CASSA PREFEITO ELEITO DE SÃO MIGUEL / CASTANHAL DO PARÁ

Juiz cassa prefeito eleito de São Miguel Edição de 05/12/2008

PUNIÇÃO - Nenê Lopes, que venceu por 13 votos, foi condenado por abuso de poder
CASTANHAL

O juiz Josué de Souza Lima Júnior, da 71ª Zona Eleitoral, de Irituia, cassou na manhã de ontem o registro de candidatura do prefeito de São Miguel do Guamá, Wildemar Rosa Fernandes, o Nenê Lopes (PR), que havia sido reeleito para o cargo por apenas 13 votos de diferença sobre sua adversária direta na disputa, a empresária Márcia Cavalcanti, do PMDB.
Nenê Lopes foi punido por abuso de poder, em decisão proferida pelo juiz eleitoral de Irituia, depois que a juíza da Comarca de São Miguel do Guamá, Ana Selma da Silva Timóteo, alegou suspeição para apreciar o pedido de impugnação de candidatura, oferecido pelos advogados da candidata peemedebista. A decisão do juiz se estende, também, ao vice de Nenê Lopes, Raimundo Monteiro de Freitas (PSDB), e ao atual vereador Ariel Moraes de Castro (PR).
Segundo a sentença do magistrado, 'transbordam provas de abuso de poder econômico, com que se houveram os representados, agentes políticos que se valem dos seus cargos para dispor, inconstitucionalmente e ilegalmente, de bem público, destinado a fim que não atende o interesse da coletividade como um todo'.
Destaca ainda o magistrado que 'a diferença de votos entre o investigado e a segunda colocada, Márcia Cavalcanti, foi de apenas 13 votos. Isso demonstra quão acirrada foi a disputa, permitindo ver que a conduta teve, sim, o condão de desequilibrar o pleito'. Além de cassar o registro de Vildemar Rosa Fernandes, do seu vice Raimundo Monteiro de Freitas e do vereador Ariel Moraes de Castro, o juiz decretou, por três anos, a inelegibilidade dos investigados, e a multa de 5.000 UFIR.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Médico salva vida de jovem usando mensagem de texto via celular


Um médico voluntário que trabalha no Congo contou recentemente com a ajuda de mensagens de texto via celular para realizar a cirurgia que salvou a vida de um jovem. David Nott, 52, voluntário da organização Medecins Sans Frontieres, em Rutshuru, usou as instruções enviadas por um médico de Londres para operar um adolescente de 16 anos.
Segundo a publicação britânica “Independent”, o jovem havia ferido o braço gravemente – o jornal não especifica se foi um acidente ou um confronto. O ferimento estava infeccionado e apresentava gangrena. “Ele estava morrendo, tinha mais dois ou três dias de vida”, afirmou o médico, que realizou a cirurgia em outubro (a notícia só foi divulgada nesta semana).
Nott disse saber que a única saída era amputar o braço do jovem, algo que nunca havia feito. Ele se lembrou então de um colega na Inglaterra que poderia ajudá-lo e enviou uma mensagem de texto, pedindo instruções sobre o que deveria fazer. “Eu sabia exatamente o que meu colega queria dizer com as mensagens, porque já operamos juntos muitas vezes”, afirmou.
Segundo o “Independent”, o jovem se recuperou e passa bem. “Tive sorte de estar lá e poder fazer essa cirurgia. Sou voluntário com freqüência porque gosto de salvar vidas”, disse o médico que dedica um mês todos os anos à organização Medecins Sans Frontieres.
Fonte: G1

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PLANTÃO! MAIS OCUPANTES CHEGAM À SEMA DE TUCURUÍ 01/12/2008


Plantão
Mais ocupantes chegam à Sema de Tucuruí 01/12/2008
Um grupo de cerca de 20 manifestantes engrossou a ocupação da sede da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) de Tucuruí, no nordeste do Estado, no último final de semana. Com isso subiu para 100 o número de ocupantes. São moradores vizinhos às áreas de Zona de Preservação da Vida Silvestre que reivindicam indenizações. O protesto já dura mais de uma semana. O prédio está fechado.
Segundo informou a assessoria de imprensa da Sema, a secretaria ainda aguarda um posicionamento dos manifestantes para uma possível negociação e por isso ainda não planeja entrar na Justiça com pedido de reintegração de posse.
Uma primeira tentativa foi feita na semana passada. Uma diretora do órgão foi deslocada de Belém para Tucuruí para negociar com os ocupantes, mas eles não aceitaram que a conversa fosse em local neutro. O encontro seria na sede da Uepa do município para evitar que os ânimos se exaltassem e garantir tanto a segurança dos manifestantes quanto da funcionária que faria a negociação.
Segundo a Sema, das seis reivindicações apresentadas à secretaria, apenas uma delas tem relação direta com os projetos de preservação ambiental desenvolvidos na área.
Protesto - A sede da secretaria está ocupada desde o dia 22 de novembro por cerca de 80 manifestantes. São moradores de locais vizinhos às áreas que foram transformadas em Zona de Preservação da Vida Silvestre, em 2004. Segundo eles, além dos moradores das ZPVS, que tiveram que sair da área em troca de indenizações. 'Essas pessoas não moram nas ZPVSs e sim no entorno dessas áreas, mas também sofreram prejuízos. Não podem pescar e utilizar os recursos da natureza no local', disse Ismael Rodrigues, representante dos manifestantes.
Eles pedem que a Sema pague indenizações, pois foi a secretaria que transformou a área em ZPVS, através da portaria 007/2004. Os moradores também querem a reativação do Conselho de Gestores de três unidades de conservação.

Redação online

Mulher se mexe no caixão e só é enterrada após três dias

Negrito
Mulher se mexe no caixão e só é enterrada após três dias
BELÉM (PA) - Uma história no mínimo inusitada causou espanto na Vila de Turiaçu, localidade do município de Tailândia. Dada como morta na última quinta-feira, 27, como conseqüência de câncer, a aposentada Eulina Maria de Jesus teria se mexido no caixão e até piscado, conforme relato da família e vizinhos. O corpo foi enterrado no final da manhã de domingo (31), mas durante três dias um número de curiosos foi ao local.
Segundo Clayton dos Santos de Jesus, filho de Eulina, ela estava sendo tratada no centro da cidade de Tailândia. Depois de ser dada como morta, o corpo foi liberado e seguiu em direção à Vila de Turiaçu, cerca de 50 quilômetros distante do centro da cidade.
“Nós achamos estranho porque ela parecia normal, estava um pouco fria, mas não parecia morta”, fala Clayton.
“Assim que começaram a arrumar tudo para o enterro, ela mexeu o braço”, afirma. O acontecimento ganhou ares ainda mais controversos, pois segundo Clayton, a mãe teria dito que não morreria agora.
“Ela disse que teria um arrebatamento, mas que três dias depois ia ressuscitar”, fala admirado.O fato mobilizou um grande número de pessoas à casa da família, em Vila Turiaçu, onde cerca de 500 pessoas moram.
Um médico teria sido chamado ao local, mas não compareceu durante os três dias de espera. “Nós enterramos, mas muita gente não está conformada.
Eu ainda estou desconfiado, porque nem dura ela estava.
Mas como já estavam dizendo que ela começava a ter mau-cheiro... eu acho que isso era porque ela estava há três dias no caixão sem tomar banho”, desabafa Santos, um dos 14 filhos de Eulina. Para outras pessoas da localidade, a aposentada morreu na madrugada de sábado para domingo. “Até sexta-feira, ela estava morna, com os lábios rosados e parecia que estava dormindo.
Mas, um pouco antes de ser enterrada ela já tinha mudado a feição. Acho que morreu mesmo”, relata Maria do Socorro Gonçalves, vizinha. Apesar da mobilização, o enterro foi realizado na manhã de ontem.
FONTE: Diário do Pará

sábado, 29 de novembro de 2008

VOTE NAS ENQUETES!!!

ATENÇÃO, QUANDO TIVEREM TEMPO ACESSE O ORKUT, VÁ PARA O PERFIL DE: pedrocoroa@hotmail.com e ENTRE NA COMUNIDADE: "INFORMATIVO NA HORA CERTA" E VOTE NAS ENQUETES DO MOMENTO.EM ESPECIAL VOTE NA ENQUETE QUE PERGUNTA; -VOCÊ ACHA QUE DEVE SER FEITA NOVA ELEIÇÃO EM TUCURUÍ? UM FORTE ABRAÇO. PEDRO REIS

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CAMPANHA DE HOMENS PARA COIBIR VIOLÊNCIA CONTRA MULHER!

Campanha de homens para coibir violência contra mulher
Os homens paraenses interessados em participar de uma campanha pelo fim da violência contra as mulheres devem acessar o site www.homenspelofimdaviolencia.com.br, criado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, que pretende garantir, no endereço eletrônico, um milhão de assinaturas em todo o País até o dia 5 de dezembro. Aqueles que assinarem se comprometem publicamente em contribuir para a implementação integral da Lei Maria da Penha e pela efetivação de políticas públicas que visem o fim de qualquer forma de violência contra as mulheres. Ontem de manhã, o vice-governador do Estado, Odair Corrêa, acompanhado por assessores e funcionários da vice-governadoria, aderiu ao movimento e lançou a campanha do 'Laço branco: homens paraenses pelo fim da violência contra as mulheres', que faz parte da campanha nacional, intitulada 'Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres'.De acordo com o diretor de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Romano, que também participou do ato, tanto a iniciativa paraense quanto a nacional fazem parte de uma campanha mundial divulgada pelo Secretário Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon. A ação tem como objetivo buscar um diálogo específico com os homens, no sentido de sensibilizá-los para a problemática da violência. Todos os países que aderiram à campanha tem uma meta (de número de assinaturas) para cumprir. Os Estados também têm, cada um, uma marca a atingir. No caso do Pará, a intenção é recolher 100 mil assinaturas até o dia 5 de dezembro, já que no dia seguinte é o Dia da Luta dos Homens pelo Fim da Violência, data criada pelo presidente Lula. 'Sabemos que a maioria dos casos de violência contra a mulher é praticada pelos homens, sejam eles companheiros, namorados ou pessoas próximas. Por isso, estamos buscando a máxima adesão possível', explicou, acrescentando que o governo do Estado também trabalha na criação de mais políticas públicas voltadas para o público feminino. 'Estamos implantando os centros de referência Maria do Pará, que são casas destinadas à assistência e atendimento, inclusive jurídico, para as mulheres em situação de violência, bem como toda uma rede de assistência para elas, com o fortalecimento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher', ressaltou.Já o vice-governador, Odair Corrêa, convoca todos os homens paraenses a aderirem à campanha. 'A mulher é um ser sublime, que merece carinho, amor e respeito. Por isso, espero que todos os paraenses participem'.CÂMARAO assunto também foi tema de uma audiência pública na Câmara Municipal de Belém, ontem de manhã. A sessão, realizada a pedido da Associação de Mulheres 'Eneida de Moraes', reuniu organizações não-governamentais (ONGs), representantes do poder público e entidades que lutam em prol da causa feminina. Para Jane Neves, da Associação de Mulheres 'Eneida de Moraes', é preciso chamar a atenção da sociedade e dos governantes para o problema, que, apesar das inúmeras tentativas de solução, como é o caso da Lei Maria da Penha, ainda é grave.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

FINAL DE SEMANA EM OFF-LINE

Avisamos aos nossos leitores que nesse final de semana estaremos na ILHA PAI E FILHO vacinando gado.
Retornaremos em breve!

Ateciosamente,


Pedro Reis

PROFESSOR JONATAS FALA SOBRE POSSÍVEL DECISÃO DO JUIZ

NOTÍCIA URGENTE!

Procuramos o professor Jonatas do Psol e perguntamos sobre a possível virada do jogo, pois já que os 4 candidatos estão na eminência de serem cassados e ou impugnados pela justiça por diversos crimes eleitorais.
Ele informou que:
-Está confiante na JUSTIÇA, pois é o que tanto faltou nos anos anteriores, mas agora acredita que de fato a decisão que for tomada ele acatará sem cerimônia!
Ele falou ainda que as alternativas que o juiz tomar, essas sempre o beneficiará!
LEMBROU MAIS: "O POVO PRECISA SER LIBERTO"

Fonte: BOLETIM INFORMATIVO NA HORA CERTA

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Vídeo da denuncia do James faz sucesso em Tucuruí

Vídeo da denuncia do James faz sucesso em Tucuruí

Matéria 004

Segundo nossas fontes uma cópia do vídeo que o James entregou à Justiça Eleitoral com a denuncia de compra de votos nestas eleições "vazou", e está fazendo sucesso em Tucuruí.

Dizem que tem até "vídeo pirata" do filminho. Se o James cobrar direitos autorais vai dar até pra ele faturar uma graninha.

Folha de Tucuruí, 18/11/2008

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Nota da do Editor: Parece que nossas fontes tinham razão quanto ao sucesso do filminho. Segundo o comentário do nosso visitante o vídeo já está na internet.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

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AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE POLÍTICAS

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparenciatucurui.org)
Ameaça de cassação do prefeito está afastada

Hoje enfim houve quorum na Câmara Municipal de Tucuruí. Durante a sessão o Presidente da Câmara João Batista disse que é contra a cassação do atual prefeito faltando menos de dois meses para o término do mandato. Desta forma a ameaça foi afastada.

Concordamos em número, gênero e grau com o Vereador já que uma cassação neste momento tumultuaria ainda mais este final de mandato, prejudicando ainda mais a população e o funcionalismo.

Folha de Tucuruí, 17/11/2008


Joilson apresenta defesa, Sancler tem até amanhã para apresentar a sua

Em audiência na Justiça Eleitoral Joilson apresentou sua defesa sobre as camisas apreendidas. No total foram apreendidas algo em torno de 1400 camisas, sendo que uma parte estava pronta e parte por fazer. Vamos aguardar a decisão do Juiz, se aceita ou não a defesa apresentada pelos advogados de Joilson.

Já o Sancler ainda não apresentou defesa sobre a apreensão de 5.000 camisas. O prazo para a defesa termina amanhã. Houve um engano de nossa parte e não houve audiência com Sancler nesta segunda. A audiência sobre a denuncia de compra de votos está mantida para o dia 24/11.

Folha de Tucuruí, 17/11/2008


Justiça Eleitoral - Joilson e Sancler tem audiência nesta segunda

O Joilson e o Sancler tem audiência nesta segunda-feira para se explicarem sobre denuncias de crime eleitoral. A situação do Sancler é muito difícil devido a apreensão de 5.000 camisas e a denuncia (comprovada com o vídeo) de compra de votos.

Se Sancler for cassado assume o Joilson, mas caso o Joilson também seja cassado teremos novas eleições provavelmente em janeiro, neste caso assume a Prefeitura o novo presidente da Câmara Municipal até a posse do novo prefeito.

Lembramos que o Joilson e o Sancler juntos tem mais de 70% dos votos, que se forem anulados terá que haver nova eleição.

Cláudio e James não devem participar de uma nova eleição e a coligação do Sancler deve indicar o Zé Lima ou Gualberto e o PT/PMDB o Ton, o Jones ou Ann Pontes (se conseguirem convencê-la é claro).

Logo que tivermos mais informações divulgaremos...


Folha de Tucuruí, 17/11/2008

sábado, 15 de novembro de 2008

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparencia.org) 14/11/2008

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparencia.org) 14/11/2008

Vídeo de compra de votos circula pela cidade

Está circulando pela cidade cópia do vídeo que foi apresentado pela coligação do candidato James do Popular como prova de compra de votos pelo candidato eleito.

Fomos informados que até mesmo a imprensa local (incluindo o Sistema Floresta) tem a cópia do vídeo, mas por algum motivo (nem podemos imaginar qual) se recusam a divulgar ou comentar. Informaremos se descobrirmos o "mistério" ...

A propósito, dizem que os fregueses de uma conhecida barbearia na cidade estão fazendo fila para assistir o tal vídeo, e que após a sessão os fregueses se mostram surpreendidos com o seu conteúdo... A tal barbearia tá bombando e dando de dez a zero na imprensa local... Pra se vingar os jornalistas da imprensa local prometem fazer barba, cabelo, bigode e tomar os fregueses do barbeiro...


Folha de Tucuruí, 14/11/2008




Justiça Eleitoral - Duas audiências nesta sexta-feira

Houve duas audiências hoje na Justiça Eleitoral. Uma do Joilson em que foi denunciado que os alunos das escolas Rui Barbosa e Rdo. Ribeiro de Souza foram liberados para assistirem o comício do Joilson. Na audiência não compareceram as testemunhas de acusação. Conclusão: o processo deve ser arquivado por falta de provas. Na segunda-feira haverá nova audiência, desta vez referente a apreensão de camisas.

Em outra audiência hoje, desta vez do candidato eleito Sancler foi sobre a apreensão de 5.000 camisas. O candidato eleito está com problemas para justificar o volume de camisas à Justiça Eleitoral. Logo que soubermos o resultado da audiência informaremos.
A audiência do candidato eleito sobre a denuncia de promessa de vantagens em troca de votos ficou mantida para o dia 24 (segunda-feira).

Estas denuncias contra o Joilson e o Sancler foram feitas pela coligação do atual prefeito Cláudio Furman.

Folha de Tucuruí, 14/11/2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A CABANAGEM NO PARÁ 1831-1840

A CABANAGEM NO PARÁ 1831-1840
GENERALIDADES

Foi uma revolta popular com ponto focal em Belém que envolveu a grande área ocupada pelo Pará, Amazonas, Roraima e Amapá onde, no último, ela quase põe em jogo a Integridade Nacional ao ser apoiada por franceses no Amapá.
O nome Cabanagem tem origem na população amazônica pobre que morava em cabanas humildes nas margens dos rios e que se constituíram na tropa dos líderes cabanos.
A região era povoada por brasileiros mamelucos e índios. Os brancos e os negros eram minorias.
O branco português bem sucedido em suas empresas econômicas e desfrutando de privilégios, menosprezava o mameluco e o índio, se constituía no espoliador, na visão dos nacionais.
Por esta razão eram irreconciliáveis os interesses do grupo nacional com o português. O nacional possuía forte sentimento nativista e o português o espírito de colonizador. Assim, a notícia da Abdicação causou grande alegria no grupo nacional que alimentou esperanças de os portugueses serem afastados do poder local.
Os portugueses com grandes interesses na área passaram a resistir aos governos de nacionais e vice e versa.
E este seria o ingrediente ou combustível da Cabanagem, de certa forma uma continuação das agitações ali contra a Independência do Brasil, marcada por desordens e motins e imortalizada pelo trágico e lamentável episódio da morte de cerca de 200 revolucionários contra a Independência, que morreram asfixiados no porão do navio Palhaço, onde haviam sido confinados, na repressão à reação à Independência.
Os imensos vazios e a rarefeita população da região norte iriam dificultar sobremodo a pacificação desta revolta que ocorreu em concomitância com outras, como no Rio de Janeiro e Maranhão 1838-1840 onde, em ambas, o futuro Duque de Caxias atuou expressivamente ,quer combatendo, quer prevenindo revoltas, como foi o caso no Rio no comando dos Guardas Permanentes (PMRJ atual).
Tinha curso mais as dos Cabanos de Alagoas e Pernambuco 1832-1835, a Sabinada na Bahia 1837-1838 e a Farroupilha em 1835-1840, todas na Regência, além de outras citadas de menor intensidade. Fatos que se constituíram num grande desafio ao Poder Central como que consagrando a idéia de que na época a presença de um trono era fator de Unidade Nacional e de que a adoção prematura da República poderia ter sido um desastre político e fator de desintegração e desunião nacional.

DESENVOLVIMENTO DA CABANAGEM

O início da Cabanagem tem lugar com o pedido de afastamento do Comando das Armas do Pará do mal Francisco Soares Andréa, por considerado ligado aos interesses de portugueses, mas que, por ironia, será a autoridade que efetivamente devolverá a paz a região afetada pelos cabanos. Personagem cuja vida e obra foi abordada em:
ANDRÉA, José. O Marechal Andréa nos relevos da História. Rio: BIBLEx,1977.(Coleção Taunay).
Obra que merece ser lida para que se faça justiça a este chefe, vítima de manipulação da História e que vinha predominando na literatura sobre sua atuação. História e verdade e justiça!
Outras obras úteis:
CRUZ, Ernesto. Nos bastidores da Cabanagem.
Belém, 1942
REIS, Arthur Cézar. Síntese de história do Pará.Belém.1942.
Em 2 jun 1831 o 24 o Batalhão de Caçadores do Exército se revoltou estimulado por nativistas locais. Revolta contra seus chefes e Governo do Pará. Indisciplina reflexo de medidas preconceituosas e radicais tomadas pelo Parlamento contra o Exército, o que se refletiu por todo o Brasil.
As alterações continuaram, sendo necessário a criação de um Corpo de Guardas sugerido por português prestigioso. Prosseguindo os desencontros entre nacionais nativistas e conservadores que incluíam portugueses, expressivamente, em jul 1831 foram enviados pela Regência um Presidente e um Comandante das Armas brasileiros natos. E continuaram as desconfianças e desencontros entre os grupos disputantes do poder. O presidente com a conivência de seu Comandante de Armas foi obrigado a renunciar e vários nacionalistas foram exilados, inclusive o líder cônego Campos. Este conseguiu fugir e proclamou um governo autônomo sob sua presidência, se constituindo no "1 o presidente cabano."
A Regência enviou para pacificar a Província do Pará o general Machado de Oliveira que promoveu o retorno dos nativistas exilados. E continuaram as agitações e desencontros.
No final de 1832 novos Presidente e Comandante das Armas foram enviados e considerados ligados aos interesses de portugueses. As tropas da guarnição do Exército envolveram-se na questão a favor dos nativistas, ou a favor da permanência do general Machado de Oliveira.
A situação política se apresenta inconciliável. Os "caramurus" ou conservadores com influência de interesses portugueses ameaçam os liberais nativistas.
A Província do Pará era guarnecida por 1 Batalhão de Caçadores,1 Batalhão de Artilharia de Posição que guarnecia os fortes e, por 1 Batalhão da Guarda Nacional com 4 companhias em Belém e 4 no interior.
Em 16 abr 1832, líderes caramurús entraram em choque com o Governo e tem lugar intenso tiroteio. O presidente Machado de Oliveira conseguiu intervir e dominar a revolta.
Em 5 set 1833, mais uma vez a Regência substituiu o Presidente e o Comandante das Armas .Esta administração promoveu anistia geral a todos os envolvidos em revoltas e levou a efeito uma administração competente.
Mas a conspiração continuava em Belém e no interior. Este terra de ninguém e domínio de lideranças locais que podiam levar existência independente do Governo, pois a natureza era pródiga em frutos de sobrevivência.
E aí atuou com resultados o cônego Campos, aliciando os cabanos e compondo-se com o prestigioso e rico fazendeiro coronel Malcher da Guarda Nacional, no vale do rio Acará.
E decidiram depor o governo da Província. Reuniram armas e munições, mobilizaram caboclos cabanos para a revolução, em cuja frente se colocariam, entre outros mobilizados, os irmãos Vinagre: Francisco Pedro, Antônio, Raimundo, Manoel e José e, mais o Eduardo Angelim.
O Governo da Província enviou contra eles ao Acará uma expedição. Ela foi surpreendida em 22 out 1833 por Francisco Vinagre e Eduardo Angelim, líderes cabanos, do que resultou a morte do comandante legal major José Nabuco de Araujo e mais 3 homens de sua tropa. Outra expedição foi enviada sob a chefia do comandante da Guarda Nacional, cel José Marinho Falcão que também foi morto pelos cabanos. O comandante naval De Ingles substituiu o chefe morto e conseguiu prender os líderes cabanos cel Malcher e Raimundo Vinagre e matar Manoel Vinagre.
A Regência reforçou militarmente o Pará e recolheu o armamento que fora distribuído ao povo.
Em 7 jan 1835 .os cabanos investiram e conquistaram Belém sob a liderança de Antonio Vinagre e Souza Aranha. Dominaram fácil a guarnição do Exército e o Palácio do Governo. E comunicaram sua conquista à Regência em 16 mar 1835, firmando-se solidamente no poder por diversas medidas de controle militar acertadas.
A guarnição da Marinha resistiu e não se rendeu.
Do Maranhão foi enviada expedição naval ao comando de Pedro Cunha. Ela foi calorosamente recebida em Belém. E tentou Pedro Cunha insistentemente, junto ao "2 o presidente cabano "Antônio Vinagre,mas sem resultados,pacificar o Pará e reimplantar ali o império da ordem e da lei.
Tentou um desembarque naval em Belém, mas foi repelido com grandes perdas em pessoal e sérias avarias em sua força naval.
A fraqueza e a falta de visão da Regência e as ambições irreconciliávies dos partidos locais ameaçavam Belém de caos.
E o domínio cabano cada vez mais encontrava apoio no interior.
Em 1 o abr 1835, foi nomeado Presidente e Comandante das Armas o mal Manoel Jorge Rodrigues ,estudado pelo cel Claudio Moreira Bento na História da 3 a Região Militar,v.1,
Ele aportou em Belém em 10 jun 1835,apoiado em forte esquema militar. Foi calorosamente recebido ,inclusive por cabanos.
Antônio Vinagre premido pela realidade da força, manifestou o desejo de transmitir o governo ao marechal, sob o argumento:

"De que ocupava o cargo a contragosto."

E em 25 jun 1835 passou o governo do Pará que exercera por meio ano ao mal Manoel Jorge. Este substitui as forças cabanas pelas suas. Os cabanos simbolicamente devolveram suas armas e munições. Em realidade as melhores, em número estimado de cerca de 3.000, incluindo canhões, eles as contrabandearam para o interior, para suas bases.
Pouco adiante os cabanos promoveram um massacre em Vila do Vigia. E foram tomadas medidas repressivas contra eles. E por isto Antônio Vinagre, Eduardo Nogueira Angelim e Gavião e outros líderes cabanos decidiram mais uma vez investir e dominar Belém.
Em 14 ago 1835,menos de 2 meses da posse do mal Manoel Jorge, os cabanos atacaram Belém. Em 22 ago pela desproporção de efetivos tornou-se insustentável a situação do mal Manoel Jorge, por sitiado por terra.
Na madrugada de 23 ago o mal Manuel Jorge evacuou Belém e estabeleceu o Governo e seu Quartel General na ilha Tatuoca e bloqueou o porto de Belém.
Em 26 ago 1835, Eduardo Angelim foi aclamado o "3 o presidente cabano" e passou a ter grande dificuldade para dominar a situação, por não conhecer os manejos da administração ,estar sob bloqueio naval e mesmo por desentendimentos entre as lideranças cabanas que o sustentavam no poder.
A partir de sua base naval o mal Manuel Jorge fez bem sucedidas incursões em Chapéu Virado, Colares, Vigia, Curaça e Vieira Vale.
Em 9 abr 1836 ,o mal Andréa reassumiu a Presidência e o Comando das Armas.Em operações conjuntas foram retomando varias posições cabanas .
Os cabanos em Belém sentindo dificuldades incontornáveis pediram anistia que não foi concedida nas condições propostas.
E em 13 abr 1836, depois de cerca de 7 meses sob domínio cabano ,Belém retornou em definitivo ao controle da Regência.
Os cabanos deixaram Belém em pequenos barcos e foram em grande número capturados nesta situação pela Marinha. Andréa tratou de reorganizar Belém.
No interior da província a fraqueza demonstrada pelo governo em se fazer presente, os espaços vazios deixados foram ocupados por lideranças cabanas que conquistaram o apoio popular expontâneo ou por coação. Pois ali imperava a impunidade e a lei do mais forte.
O mal Andréa procurou identificar concentrações cabanas e batê-las por partes,sem no entanto conseguir capturar Eduardo Angelim e outros líderes escondidos no labirinto aquático da Amazônia.
Em 20 out 1836, no rio Pequeno, próximo do lago do Porto Real, as forças legais em operação conjunta conseguiram capturar Eduardo Angelim e outros líderes cabanos.
Em dezembro, o marechal Andréa conseguiu retomar Santarém dos cabanos.
Nesta altura se apresentou a um perigo potencial a Integridade Nacional do Brasil, traduzido pelo apoio aos cabanos, no Amapá, de parte dos franceses que ali litigavam com Portugal e depois com o Brasil em torno de limites.
Mas o esforço para desintegrar a resistência cabana atomizada na imensidão da Amazônia, prosseguiu durante os anos de 1837 e 1838 quando a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina atingiam o seu apogeu e para onde seguiria breve o mal Andréa depois de passar o governo do Pará ao dr João Antônio de Miranda que realizou exelente administração que terminou por reintegrar os cabanos. Trabalho de reintegração e pacificação que foi consolidado em 1840 ,com a maioridade de D,Pedro II.
Viveu, pois o Pará durante a Regência agitação permanente que ameaçou a Unidade Nacional e a Integridade com a possibilidade de apoio francês aos cabanos no Amapá.
Enquanto tinha lugar a Cabanagem, a Regência enfrentou distúrbios e motins na sua sede no Rio, a revolta da Balaiada 1838-1840 no vizinho Maranhão, a revolta dos cabanos de Pernambuco e Alagoas 1832-1835, a Sabinada na Bahia 1837-1838 e a Revolução Farroupilha 1835-1839 no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Tudo nos parece evidenciar e demonstrar que o trono no Brasil foi fator de Unidade Nacional e que a adoção prematura da República constitucional poderia ter transformado o Brasil numa colcha de republicas fracas e hostis entre si.
Eis um assunto para reflexão por simulação!
A impunidade cabana estimulada pela ausência do estado na imensa área amazônica estimulou esta guerra quase sem fim que teria sido vitoriosa se mais capacidade intelectual e política tivessem tido as lideranças cabanas.
"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz para melhor prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra não existe livro mais fecundo em lições e meditações do que o da História Militar" segundo o mal Foch.
E este tema Cabanagem, no momento em que a Amazônia se torna prioridade na Defesa Nacional é rico em meditações e lições e esta a exigir um aprofundamento interdiciplinar.
Não se dispõe até hoje de uma História Militar da Amazônia integrando todos os conflitos internos e externos que a envolveram. Sendo a História Militar um Laboratório da Tática e da Estratégia, conforme nos ensina o brasilianista Mac Cann, impõe-se urgente um estudo integrado de todos os eventos bélicos ali ocorridos, bem como de todos os planos militares históricos desenvolvidos desde a sua incorporação a Portugal para preservá-la. Pois o Brasil necessitará seguramente dos mesmos no limiar do 3 o Milênio. Gostaríamos de conhecer proposta documentada contrária a esta necessidade aqui levantada nesta História do Duque de Caxias.
Esta foi uma revolta com causas sociais e não político-republicanas. Foi feita por massas despossuídas, ao contrário da Revolução Farroupilha que será liderada por elites políticas e econômicas do Rio Grande do Sul contra lideranças do mesmo teor, dominantes do Sudeste e por via de conseqüência do Brasil.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

FORMAÇÃO E LIMITES DO SER HUMANO

FORMAÇÃO E LIMITES DO SER HUMANO

Formação:

O espaço de trabalho, assim como o cotidiano, muitas vezes transforma-se em um fazer destituído de significados, resultando daí um sujeito cindido de seu mundo, de si e de sua essência. Esse deixa então, de perceber uma parte da realidade exterior, e uma dimensão de seu universo psíquico, como se proibisse a si mesmo de pensar. Nessa direção, os homens devem protegidos de si mesmos. Muitas vezes, bloqueiam o trabalho intelectual, que poderia resultar em esquemas justificadores das ações disfuncionais.
Vygotsky (1984, 1986, 1987, 2001) dedicou-se ao estudo das funções psicológicas superiores tipicamente humanas, como a imaginação, a capacidade de planejamento, a memória, a construção de representações mentais, que incluem mecanismos interativos, com possibilidade de manter certa independência diante das características e pressões do momento, do tempo e espaço presentes. Trata-se de funções que não são inatas, mas que se originam nas relações entre indivíduos humanos, e desenvolvem-se ao longo do processo de internalização de formas culturais de comportamento.
As funções psicológicas superiores do ser humano surgem da interação dos fatores biológicos, que são parte da constituição física do Homo Sapiens com os fatores culturais, que evoluíram através das dezenas de milhares de anos da história humana (LURIA, 1992, p. 60).
As funções psicológicas superiores originam-se nas relações do indivíduo e seu contexto sócio-cultural. Isto é, o desenvolvimento humano não é dado a priori, não é imutável, não há passividade, nem independência do desenvolvimento histórico e das formas sociais da vida humana. A cultura é, portanto, parte constitutiva da natureza humana, já que sua característica psicológica se dá através da internalização dos modos historicamente determinados e culturalmente organizados de operar com informações.
Pode-se apreender que há imagens iniciais decorrentes de momentos mais primitivos da vida, mas que não são estáticas. Ao abordar a consciência humana há necessidade de estudar mudanças que ocorrem no desenvolvimento mental a partir do contexto social, que é mutável como a própria vida. Na realidade, o saber está sempre em nós. O sapiens entra na esfera da poética, como noesis poieseôs. Esse pensamento corrosivo evoca lembranças de acasos interiores aos contornos da conduta e, numa meditação mimética, retoma a formação humana inicial, possibilitando múltiplas revelações. As palavras, ações e lembranças possuem significados que são, ao mesmo tempo, evidentes e enigmáticos. A memória como tempos vividos relaciona-se com a consciência (memorial), nas bordas do passado. Ela revive e inventa lembranças. Através dos mitos pessoais, muitas vezes o dasein se faz história, a fim de figurar sob o olhar do outro. O outro está em nós, uma vez que a identidade se edifica e se configura em interação social. Pela história, o essencial abre um caminho, e a noite do pensamento tenta fazer memória. Há lembranças, há imagens iniciais e formadoras, nem sempre felizes, mas marcantes, que se constituem como essenciais na dinâmica da formação humana. Entretanto, muitas delas desaparecem, e outras permanecem vívidas na memória, podendo ser resgatadas nas vivências do cotidiano.
Refletir sobre a formação humana significa admitir que, para cada ser humano existe um percurso singular. Pelas diferenças e nas diferenças deflagra-se tudo aquilo que é particular, que se revela na expressão de linguagens também pertinentes a cada sujeito: verbal, visual, corporal, musical, dentre outras.

Limites:

Cada pessoa nasce com determinados talentos, coisas que ela poderá desenvolver futuramente com mais facilidade que os outros mortais da face da Terra, mas isso não significa que deverá ater-se a eles. O ser humano tem uma capacidade ilimitada de aprender sobre qualquer coisa que queira.
Os limites nada mais são do que barreiras psicológicas e emocionais que nós mesmos nos impusemos ou que permitimos que outras pessoas incutissem em nossa cabeça. Depois de estabelecido esse limite, além do qual não nos permitiremos ir, ele torna-se intransponível.
Por isso o ser humano tem, sim, muitas limitações. Podem ser limitações físicas, intelectuais, emocionais ou pura frescura, o fato é que limitações existem e temos que aprender a conhecer as nossas para lidar com elas e tirar partido das mesmas, se for o caso.
Há casos de pessoas que perdem os braços e aprendem a pintar com os pés, com muito mais talento do que muitos conseguiriam com ambas as mãos, ou mesmo que tivesse dúzias delas.
Não desistir é a primeira chave para abrir muitas portas e munir-se de técnicas para chegar-se onde se quer certamente é a segunda. Temos que aprender desde cedo a conseguir um resultado cada vez melhor com cada vez menos esforço. É o que se chama de “preguiça inteligente”.
Podemos fazer ou aprender aquilo que quisermos desde que não desanimemos ante as primeiras dificuldades e não nos imponhamos limites. Seu limite está onde você mesmo o colocar. Se você quer, certamente você pode. Basta tentar e continuar tentando.



POLÍTICA E CORRUPÇÃO


Política e corrupção parecem acompanhar a saga humana na perspectiva do exercício do poder. No Brasil, em particular, parece que a acompanham como um mal inevitável, como uma conjugação fatal. É como se a corrupção fosse parte constituinte do ser político brasileiro. No entanto, de tempos em tempos, particularmente no período que antecede disputas eleitorais, casos emergem e ganham o primeiro plano dos noticiários. Os episódios atuais são recorrentes, no entanto. O ingrediente novo parece ser a situação do PT neles, o partido que cresceu se afirmou e conquistou o poder do país ancorado em discurso anticorrupção, embora não apenas. O novo é estar vendo também esse partido no lamaçal da corrupção. Diante disso, pergunta-se: afinal, será que estamos diante de uma conjugação inevitável, fatal, entre exercício do poder político e corrupção? Ou ainda, onde se situa a linha tênue que separa ação publicamente defensável do poder e corrupção?
Custa crer que essa conjugação seja um determinismo do exercício do poder. Por mais que tenhamos dificuldades em separar a tênue linha que separa o exercício publicamente defensável do poder e a prática corriqueira de levar vantagem, da corrupção, acreditar nessa conjugação é desacreditar no ser humano, é, no fundo, uma aposta no pior e no desastre da comunidade humana.
A tentação à corrupção parece ser um fato normal no sentido de que aconteceu e acontece. Ceder a ela, todavia, não é uma necessidade lógica de seu exercício. Ceder e, de alguma forma, não ser punido, parece ser ainda pior, pois o crime, nesse caso, é protegido por outro.
Nesses tempos cartoriais, o parâmetro do legal e do ilegal é o texto da lei. A lei, todavia, pode não ser necessariamente fonte autêntica de direito, porque pode privilegiar e expressar interesses particulares à custa do interesse geral e do bem comum. A propósito, há situações em que o texto da lei pode e deve ser questionado para que o direito e a justiça possam prevalecer. Por exemplo, imaginemos uma ditadura receber vultosas quantias a título de empréstimo, em condições desiguais, gerando uma situação de endividamento externo sufocante do país. Imaginemos, também, que esse dinheiro, nas mãos dos plantonistas do poder, sem a necessária legitimidade, desviam, gastam mal, em suma, não geram a contrapartida que poderia justificar a obtenção do empréstimo. A sociedade reconquista a autonomia, reassume o comando político, mas tem contra si o fardo asfixiante da dívida herdada, que atua corroendo a capacidade de governar e a legitimidade do mandato. A questão é: por que toda uma sociedade deve pagar por uma dívida contraída por um governo sem legitimidade institucional, no mínimo, duvidosa? Em situações como essa, a sociedade paga um alto preço pela corrupção. A rigor, sempre paga caro por ela.
Nos episódios recentes, correios, mensalão, por exemplo, salta aos olhos que o problema vem de muito longe e é em mais amplo do que está aparecendo. Os fatos que revelam ou insinuam corrupção remetem a prática política do dia a dia, seguramente, de todos os partidos, que precisam de recursos para tocar suas campanhas, tocar seus projetos. Hoje, o exercício da política foi mercantilizado e exige cada vez mais recursos financeiros. Não há sinais de que esteja havendo uma mudança desse processo, antes pelo contrário.
O Supremo Tribunal Federal, por exemplo, com base no Artigo 26 da Constituição Federal, reduziu em mais de cinco mil as vagas de vereadores nas câmaras municipais de todo o país. A última eleição, outubro de 2004 confirmou essa redução. O principal argumento para esse corte parece ter sido o da economia de recursos.

Perspectiva da economia e na perspectiva da democracia. Penso que não haverá economia e contribui para empobrecer o caráter democrático de nossas comunidades. Nesse sentido, foi uma decisão triste.
Da perspectiva econômica, quem conhece a voracidade de políticos por recursos, para se eleger e para manter suas bases eleitorais, não tardará em descobrir que é pouco Essa redução se constitui em um equívoco em pelo menos duas dimensões: na provável que haja economia de recursos. E se o repasse às câmaras municipais diminuir, não necessariamente estará assegurado uma melhor utilização dos mesmos por parte dos gestores.
Da perspectiva da democracia, a redução parece uma decisão pouco feliz. O grande problema de hoje, politicamente, é oportunizar canais viáveis de representação política, já que a participação direta nos molde da democracia ateniense, ou da utopia assembleísta de Rousseau, por exemplo, estão cada vez mais distantes do cidadão comum, sobretudo nas grandes cidades. As decisões precisam aproximar o cidadão das decisões políticas que lhe afetam a vida e dos que decidem. E o que aconteceu com a redução do número de vereadores? Afastou-se ainda mais o povo, o eleitor, o cidadão, dos eleitos. A representação política, que já era frágil (a começar por episódios de mudanças impunes de posições mesmo antes de assumir mandatos, no mais deslavado desrespeito ao voto recebido, à inteligência e à dignidade), ficou ainda mais frágil. Sendo assim, da perspectiva do fortalecimento da democracia e da sociedade, o razoável seria uma decisão em sentido inverso, ou seja, um aumento do número de vereadores.
A questão ou dilema que se coloca é como ampliar e aprofundar a democracia sem onerar os cofres públicos. No plano municipal, a equação não passa pela redução do número de vereadores pelas razões acima expostas: ineficácia do ponto de vista de uma economia de recursos e, sobretudo, pela fragilização e empobrecimento da democracia representativa. A solução para esse dilema parece ser livrar o mandato de vereador do caráter cada vez mais mercantil que vem ganhando, o que a redução do número de vereadores aponta em sentido contrário e o reforça ainda mais. A forma de fazer isso é desvincular o exercício de vereador de salários, tornando gratuita essa participação, como já o foi em outros tempos. A propósito, a qualidade dos ocupantes das câmaras não melhorou com a remuneração, ao contrário, afastou cidadãos que podem e querem contribuir com sua comunidade, mas não suportam a idéia (e muito menos a prática) de conquistar uma vaga em condições cada vez mais mercantis, em que o eleitor, utilizando expressão de político regional, “faz do voto sua peixeira” contra o pretendente político e trata de obter vantagens ou compensações, sob a forma de bens, de recursos ou de promessas de cargos entre outras, dependendo do seu nível sócio-econômico. Trata-se de uma solução muito simples, ainda que de difícil aplicação, em função da mercantilização da prática política, agora também reforçada.
Assegurado o caráter de gratuidade do exercício de vereador, resolvendo desta forma o problema da economia, a questão passa a ser o número de vereadores. Dado que democracia é participação, número é importante. Nesse sentido, o numero atual pode e deve ser multiplicado várias vezes, assegurando, por exemplo, que cada unidade geográfica ou cada distrito eleitoral municipal (bairro, agregação de bairros, povoados ou distritos rurais, por exemplo), tenham um representante a cada conjunto de eleitores, devendo variar esse montante em função do tamanho populacional de cada município. A lei poderia estabelecer limites mínimos e máximos segundo categorias de grandeza populacional de cada município e cada comunidade decidiria sobre sua representação política. Com isso, sem comprometer o princípio da economia de recursos financeiros, estaríamos solidificando e alargando as bases da nossa democracia. Do contrário, apesar das boas intenções, colheremos os frutos amargos da elitização e da mercantilização e seremos testemunhas do paradoxo de situações de população pobre e emergentes ocupantes de cargos políticos com trajetórias econômicas ofuscantes. A remuneração do cargo de vereador não é uma necessidade lógica da democracia, é resultante de uma decisão política que pode ser mudada. A julgar pelos efeitos da mercantilização crescente do voto sobre os que pretendem disputar uma vaga e sobre os que votam, tornar gratuito o mandato para vereador, eliminando o pagamento de salários, não será um retrocesso, mas o descarte oportuno de um entulho.
A presente crise política, centrada nas CPIs dos correios e do mensalão, caso não queiram ser apenas mais um capítulo recorrente da história política deste país, deve desembocar na reforma política e essa só será eficaz se ampliar o conceito de democracia, exigindo a participação da população nas decisões, requerendo proximidade do representante de seus eleitores. Nos episódios recentes de corrupção, parece faltar, antes de tudo, democracia, ou melhor, são reflexos de uma democracia insuficiente e mercantilizada.





EDUCAÇÃO E CONVIVÊNCIA

Partindo da premissa que para uma educação voltada para a convivência seja realmente concretizada, precisamos observar alguns pontos que caracterizem este processo.
Para tal, a convivência é uma condição importante da vida cotidiana, relação esta que, na medida em que buscamos a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, podemos desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos.
Neste processo, ou jogo da vida, precisamos resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos por meio de uma visão um pouco diferente da que estamos acostumados a ter quando realizamos o referido jogo da vida, de maneira que possamos experimentar novas alternativas que mostrem que é possível existir outros caminhos que possam ser incorporados de maneira espontânea e autêntica com a de vida importância de sermos, essencialmente, o que somos e valorizarmos o que fazemos.
O conceito da Educação, ao longo de toda a vida, aparece como uma das chaves de acesso ao século XXI. A literatura existente aborda diversos conceitos sobre educação, mas neste caso, gostaríamos de citar uma educação que se baseia na função de preparar a auto formação do cidadão. Segundo Morin (2001), o objetivo da educação não é o de somente transmitir conhecimentos, mas criar um espírito para toda vida, onde ensinar é viver em transformações consigo próprio e com os outros. Baseando-se nesta citação, é possível afirmar que um dos fatores que garantem a educação é fundamentado em palavras, como cooperação e autonomia.

COOPERAÇÃO: trabalhar e ajudar para alcançar um objetivo comum.

AUTONOMIA: faculdade de governar por si só.

Segundo Orlick (1989, p.105), a cooperação é “uma força unificadora, que agrupa uma variedade de indivíduos com interesses separados numa unidade coletiva” e, segundo Freire (1996), autonomia é a prática da liberdade.
Lendo estas definições objetivas e citações, acrescentamos que a educação proposta por meio dos Pilares da Educação tem em sua forma de autonomia um comando da consciência em que, por meio da cooperação, podemos criar uma rede de funções com desempenhos relacionados uns com os outros. Dessa forma, atuar em educação é, antes de tudo, uma jornada ao longo de um conjunto de respostas organizadas em torno dos quatro Pilares da Educação.

1º-Aprender a conhecer: significa combinar a cultura geral com as possibilidades do aumento dos saberes num continuo exercício do aprender a aprender para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

2º-Aprender a fazer: a fim de poder agir, não somente sobre uma qualificação profissional, mais sim ampliando suas competências no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho.

3º-Aprender a viver juntos: participando e cooperando na compreensão do outro e na percepção das interdependências, realizando projetos e preparando-se para gerir conflitos e no respeito pelos valores humanos, da compreensão mútua e da paz.

4º-Aprender a ser: contribuir para o desenvolvimento mental, corporal e espiritual a fim de atingir uma realização completa com cada vez maior capacidade de autonomia de cada interser.

Sendo assim, o saber, o saber fazer, o saber conviver juntos e o saber ser constituem quatro aspectos, intimamente ligados, de uma realidade de experiência vivida e assimilada por momentos de compreensão e criação pessoal. Para tal, a educação deve desenvolver e formar cidadãos com estas novas competências, que serão necessidades fundamentais para a convivência entre os outros, partindo da condição de estar cooperando para uma melhoria da qualidade de vida.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A FINA ESTAMPA DA GUERRA

A FINA ESTAMPA DA GUERRA –( Nilvan Oliveira – comunicador e acadêmico do curso de Letras-UFPA)

Falar ao celular, acessar internet, fazer previsões meteorológicas. Tarefas simples e já inseparáveis do dia-a-dia de quase todo mundo. Mas poucos são os que sabem em que circunstâncias surgiram tais invenções. O cenário, a Guerra Fria. Uma famigerada disputa entre dois gigantes de peso: Estados Unidos da América e ex-União Soviética. Dentre as muitas outras disputas, havia a busca pela Conquista Espacial. Como numa briga entre dois garotos pra ver quem levava a melhor, duas nações se enfrentavam num duelo titânico, cauteloso e quase silencioso. O Socialismo de um lado (que não tinha tantos atrativos pra quem estava na Berlim Oriental) e o Capitalismo do outro (com suas luzes, seu dinamismo, seu eldorado).
A guerra sempre foi um período de grandes descobertas. É através dela que o homem descobre que não sabe viver sem fazer a guerra. A Terra agoniza, mas ainda assim, toda a grana que se produz no mundo tem como prioridade o “preparar-se para a guerra”. Atualmente, só os E.U.A. reservam mais de 450 milhões de dólares, anualmente, para a “defesa”. Bastaria um único “click” para que nosso planeta virasse estilhaços “voando” pela escuridão fria do espaço, tamanho é o poder de destruição de nossas atuais armas de destruição em massa. Não importam os motivos, o que o homem quer é fazer a guerra. Seja por petróleo, por terra, pela religião. Da guerra provém não só satélites, celulares, mas também vacinas e outras coisas mais. Os fins justificam os meios.
O anseio pela derrota do outro está explícito no cotidiano. Projetamos ideais, defendemos com unhas e dentes aquilo em que acreditamos, não medindo esforços para ver tombar o inimigo. Nem sabemos se sobrarão “paus e pedras” para que lutemos em uma provável 4ª Guerra Mundial. Esta guerra dos nossos dias é a mais fria de todas. É uma guerra que se trava em cada célula, tecido, órgão, organismo, sistema, impregnando de ódio, tédio, aversão e indiferença o próximo. Em seu discurso, o provável novo presidente dos E.U.A., Barack Obama dá ênfase à palavra “CHANGE”, ou seja, “MUDANÇA”. Mas, será que existe mesmo esse “vento de mudança” tão proclamado pela nação que hoje está em crise, em grande parte, em função de uma guerra bilionária contra o Iraque?
Mesmo bradando com a voz da ignorância, engrossamos o côro dos descontentes. Somos rebeldes por qualquer causa aceitável. Aliás, nesta odisséia de vida, temos marchado sob o comando de uma voz estúpida: a voz do ego. Temos nos desumanizado pouco a pouco. Nas páginas policiais do jornal do dia, nas cenas sangrentas da TV, no sexo transsexuado dos mutantes das madrugadas, nas drogas (inclusive, para muitos, só com elas é possível perder o senso e ouvir estrelas). Enquanto isso, a esperança se esvai. Intelectualizados, os homens ridicularizam o sacrifício de Jesus. Enquanto isso, já temos mais de 400 mil presos nas cadeias do Brasil e precisamos construir mais e mais cadeias para receber novos delinqüentes por nós fabricados. Welcome to the Machine!!! – Bem vindo à Máquina!!! Presos que não vivem, apodrecem abandonados pelo sistema. Não desfrutam das benesses que as grandes guerras trazem à humanidade.
A gente pobre e descontente só pode lastimar e bendizer seus salvadores. Senhores de fina estampa que os representam nas câmaras, nas assembléias, no Senado, no Congresso Nacional. Senhores eleitos para representar a gente pobre que padece nas trevas da ignorância patrocinada pela ferrugem dos mecanismos do Estado. Que lástima! Os Senhores de fina estampa são os mesmos Senhores da Guerra. São o câncer das células, tecidos, órgãos, organismos e sistemas do “serviço” público.
Está em nossas mãos e na “cabeça feita” a escolha. Ou vivemos um “American Way of Life” a la “jeca tatu”, conformados e negativistas, ou acreditamos na ressurreição da utopia de um mundo melhor. Para ser protagonistas de nossa própria história, existe um preço a pagar. Jesus pagou o preço. Martin Luther King, Gandhi, Einstein, Sócrates, Copérnico e outros da mesma confraria dos célebres pagaram o preço. E você? Vai agir ou “pedir pra sair?”

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Senador José Nery Psol/Pa

www.josenery.com.br

A trajetória de um filho do povo
Do sertão cearense à pátria das águas no interior da Amazônia


No sertão do Ceará, o começo de tudo

José Nery Azevedo nasceu em 27 de março de 1959 na localidade de Castelo, distrito de Minerolândia, em Pedra Branca (CE), município do Sertão Central. De família de pequenos lavradores, sempre estudou em escolas públicas e, muito cedo, descobriu a necessidade de participar da vida da comunidade. Ainda jovem iniciou sua militância social como integrante do grupo de jovens da paróquia de Independência (CE), da diocese de Crateús, que à época era dirigida por Dom Antônio Batista Fragoso, um religioso conhecido por sua intransigente ação em defesa da Teologia da Libertação. Lá, participou também da organização das comunidades de base e no apoio à organização das oposições sindicais pela retomada dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais em vários municípios do interior cearense, além de integrar o movimento estudantil secundarista.

No início dos anos 80 cursou o seminário em Crateús, participando de uma experiência de imersão da atividade pastoral junto às comunidades mais pobres da região. Na qualidade de leigo, engajado nas lutas sociais apoiadas pela Igreja dos oprimidos, militou ativamente na luta pela redemocratização do País, participando das campanhas pela anistia ampla, geral e irrestrita aos perseguidos do regime de 64, pelas eleições diretas e pela Assembléia Nacional Constituinte livre e soberana.

O encontro com o povo paraense através das lutas sociais

Desde 1985 vive e trabalha no Pará, lugar que o acolheu com especial carinho. Sua atuação profissional, na condição de educador popular, teve como ponto de partida sua integração, por 12 anos, na Equipe da Educação Popular da FASE (Fundação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – Abaetetuba), com atuação destacada junto aos metalúrgicos, trabalhadores rurais, da construção civil do complexo ALBRÁS/ALUNORTE e assalariados rurais dos grandes projetos agroindustriais de Moju, Tailândia, Acará e Breu Branco. Dentre as muitas conquistas nesta área, destaca-se a celebração do primeiro acordo coletivo de trabalho entre grandes empresas agroindustriais e sindicatos de trabalhadores rurais do Baixo-Tocantins.
Fundador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), apoiou e assessorou atividades de formação sindical da central no Estado, com especial atenção às entidades e oposições sindicais na região Guajarina.
De 1993 a 1995, foi diretor do SENALBA – PA (Sindicato dos Empregados em atividades Culturais Recreativas e de Assistência Social do Estado do Pará).

Um parlamentar a serviço da luta do povo

Fruto de seu trabalho junto aos movimentos populares, em 1996 foi eleito pela primeira vez vereador em Abaetetuba, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). No pleito seguinte, em 2000, foi reeleito, pelo mesmo partido. Em 2004 foi mais uma vez reeleito para seu terceiro mandato consecutivo à Câmara Municipal, desenvolvendo um mandato marcadamente vinculado à organização dos setores explorados e oprimidos do município.

A partir do reconhecimento de seu trabalho na construção do Partido dos Trabalhadores no Estado e de sua orgânica relação com os movimentos sociais, da cidade e do campo, José Nery foi escolhido, em 2002, para concorrer na condição de primeiro-suplente de senador na chapa de Ana Júlia Carepa (PT), que foi eleita com 1.097.061 votos, o equivalente a 23,2% dos votos válidos.

No PSOL, compromisso por um país sem opressão e exploração

Desde setembro de 2005, passou a integrar os quadros do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com vistas a manter coerência com seu compromisso de vida pela construção de uma sociedade efetivamente livre de todas as formas de opressão e exploração.

A partir de 3 janeiro de 2007, José Nery foi empossado no cargo de Senador da República, com mandato de quatro anos.

Na tribuna do Senado, representando o povo do Pará, José Nery assumiu o compromisso de exercer um mandato comprometido com a defesa da Amazônia e de seus povos, na busca de um novo projeto de desenvolvimento para a região, de cunho democrático-popular e vinculado à preservação do meio ambiente. O mandato dará também prioridade à luta pelos direitos humanos e à defesa de uma educação pública e de qualidade.

O CAPITALISMO PEDE "DESCULPAS"

O Capitalismo pede "desculpas"
Texto do Frei Beto ironiza a crise capitalista

Pedido de desculpas

Frei Betto *

Estou gravemente enfermo. Gostaria de manifestar publicamente minhas escusas
a todos que confiaram cegamente em mim. Acreditaram em meu suposto poder
de multiplicar fortunas. Depositaram em minhas mãos o fruto de anos de trabalho,
de economias familiares, o capital de seus empreendimentos.

Peço desculpas a quem assiste às suas economias evaporarem pelas chaminés
virtuais das Bolsas de Valores, bem como àqueles que se encontram asfixiados pela inadimplência, os juros altos, a escassez de crédito, a proximidade da recessão.

Sei que nas últimas décadas extrapolei meus próprios limites. Arvorei-me em
rei Midas, criei em torno de mim uma legião de devotos, como se eu tivesse
poderes divinos. Meus apóstolos - os economistas neoliberais - saíram pelo
mundo a apregoar que a saúde financeira dos países estaria tanto melhor
quanto mais eles se ajoelhassem a meus pés.

Fiz governos e opinião pública acreditarem que o meu êxito seria
proporcional à minha liberdade. Desatei-me das amarras da produção e do
Estado, das leis e da moralidade. Reduzi todos os valores ao cassino global
das Bolsas, transformei o crédito em produto de consumo, convenci parcela
significativa da humanidade de que eu seria capaz de operar o milagre de
fazer brotar dinheiro do próprio dinheiro, sem o lastro de bens e serviços.

Abracei a fé de que, frente às turbulências, eu seria capaz de me
auto-regular, como ocorria à natureza antes de ter seu equilíbrio afetado
pela ação predatória da chamada civilização. Tornei-me onipotente, supus-me
onisciente, impus-me ao planeta como onipresente. Globalizei-me.

Passei a jamais fechar os olhos. Se a Bolsa de Tóquio silenciava à noite, lá
estava eu eufórico na de São Paulo; se a de Nova York encerrava em baixa, eu
me recompensava com a alta de Londres. Meu pregão em Wall Street fez de sua
abertura uma liturgia televisionada para todo o orbe terrestre.
Transformei- me na cornucópia de cuja boca muitos acreditavam que haveria
sempre de jorrar riqueza fácil, imediata, abundante.

Peço desculpas por ter enganado a tantos em tão pouco tempo; em especial aos
economistas que muito se esforçaram para tentar imunizar-me das influências
do Estado. Sei que, agora, suas teorias derretem como suas ações, e o estado
de depressão em que vivem se compara ao dos bancos e das grandes empresas.
>
Peço desculpas por induzir multidões a acolher, como santificadas, as
palavras de meu sumo pontífice Alan Greenspan, que ocupou a sé financeira
durante dezenove anos. Admito ter ele incorrido no pecado mortal de manter
os juros baixos, inferiores ao índice da inflação, por longo período. Assim,
estimulou milhões de usamericanos à busca de realizarem o sonho da casa
própria. Obtiveram créditos, compraram imóveis e, devido ao aumento da
demanda, elevei os preços e pressionei a inflação. Para contê-la, o governo
subiu os juros... e a inadimplência se multiplicou como uma peste, minando a
suposta solidez do sistema bancário.

Sofri um colapso. Os paradigmas que me sustentavam foram engolidos pela
imprevisibilidade do buraco negro da falta de crédito. A fonte secou. Com as
sandálias da humildade nos pés, rogo ao Estado que me proteja de uma morte
vergonhosa. Não posso suportar a idéia de que eu, e não uma revolução de
esquerda, sou o único responsável pela progressiva estatização do sistema
financeiro. Não posso imaginar-me tutelado pelos governos, como nos países
socialistas. Logo agora que os Bancos Centrais, uma instituição pública,
ganhavam autonomia em relação aos governos que os criaram e tomavam assento
na ceia de meus cardeais, o que vejo? Desmorona toda a cantilena de que fora
de mim não há salvação.

Peço desculpas antecipadas pela quebradeira que se desencadeará neste mundo
globalizado. Adeus ao crédito consignado! Os juros subirão na proporção da
insegurança generalizada. Fechadas as torneiras do crédito, o consumidor se
armará de cautelas e as empresas padecerão a sede de capital; obrigadas a
reduzir a produção, farão o mesmo com o número de trabalhadores. Países
exportadores, como o Brasil, verão menos clientes do outro lado do balcão;
portanto, trarão menos dinheiro para dentro de seu caixa e precisarão
repensar suas políticas econômicas.

Peço desculpas aos contribuintes dos países ricos que vêem seus impostos
servirem de bóia de salvamento de bancos e financeiras, fortuna que deveria
ser aplicada em direitos sociais, preservação ambiental e cultura.

Eu, o mercado, peço desculpas por haver cometido tantos pecados e, agora,
transferir a vocês o ônus da penitência. Sei que sou cínico, perverso,
ganancioso. Só me resta suplicar para que o Estado tenha piedade de mim.

Não ouso pedir perdão a Deus, cujo lugar almejei ocupar. Suponho que, a esta
hora, Ele me olha lá de cima com aquele mesmo sorriso irônico com que
presenciou a derrocada da torre de Babel.

[Autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros].

* Escritor e assessor de movimentos sociais
Postado por www.ribamarribeirojunior.blogspot.com

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

DR. IDERCIVAL NOGUEIRA SE DESLIGA DO PSOL


ATENÇÃO SENHORES MILITANTES E SIMPATIZANTE DO PSOL EM TUCURUÍ-PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE, NO ÚLTIMO DIA 04/11/2008 O DR. IDERCIAL NOGUEIRA PEDIU SUA DESFILIAÇÃO DO PSOL CONFORME O MOTIVO EXPLÍCITO EM ANEXO.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES-UNE

31 de outubro de 2008UNE e UBES na luta pela manutenção dos direitos da Carteira do Estudante
UNE: www.une.org.br
Entidades responderão com mobilizações e atos públicos ao projeto em discussão no Senado que pode alterar a forma como o documento é utilizado atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço.

Esta semana um projeto em discussão no Senado Federal chamou a atenção da juventude: o texto propõe alteração na forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. A proposta também vale para o benefício concedido às pessoas com mais de 60 anos de idade.
Entre outras coisas, o texto estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado.
Em nota a UNE e a UBES reconhecem a tentativa do parlamento brasileiro de regulamentar a emissão do documento, que de fato se faz necessária, mas reafirmam que não concordam, nem aceitam, que esse direito conquistado seja, agora, limitado.
"Defendemos o direito a meia-entrada em todos os dias da semana e lutaremos para que esse direito seja assegurado no projeto. É necessária também a validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente. A criação de um fórum formado por representantes das entidades representativas dos estudantes e do fazer cultural e de entretenimento no país, para gerenciamento e controle do mecanismo também é questão fundamental. Abaixo a MP 2.208/01!", diz um trecho do documento.
O projeto também tenta coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil. Cria ainda um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil. A proposta está pronta para ser votada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), mas a data da votação ainda não foi definida. Se passar pelo Senado, ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.
As entidades são favoráveis ao documento único de identificação, mas contrárias as restrições ao uso da carteirinha, explica a presidente da UNE, Lúcia Stumpf. "Esses pontos vão enfrentar a resistência da UNE e da UBES. Somos a favor do direito amplo e irrestrito conquistado pelos estudantes. Os senadores resolveram encaminhar dessa forma, mas vamos lutar para mudar isso."
Lúcia diz que as entidades são favoráveis ao documento único, mas contrárias as restrições ao seu uso. A presidente da UNE diz que a padronização do documento não resultará em aumento do preço de emissão. "Não deve aumentar exatamente porque não vai mais ser regido pela disputa de mercado", diz Lúcia.
"Hoje, existem até cursinhos de línguas e pré-vestibulares fantasmas, criados só para emitir a carteira", critica. Lúcia é contrária ao sistema de cotas para a venda de meia-entrada por achar impossível a fiscalização. "Nem mesmo os produtores apresentaram uma alternativa eficiente para controlar a venda dos ingressos para estudantes. Sem isso, podem vender apenas os cinco primeiros e dizer que já venderam toda a cota", afirma.
Projeto No Senado, antes de chegar à Comissão de Educação, a matéria foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com alterações ao texto original. Na Comissão de Educação sofreu mais mudanças, após a realização de várias audiências públicas com representantes dos estudantes e dos produtores culturais. A relatora do projeto na Comissão de Educação é a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que apresentou um substitutivo à matéria original, do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Leia a íntegra da nota:
Carteira do estudante: UNE e UBES na luta para garantir esse direito!
A Carteira do Estudante com direito à meia-entrada foi uma conquista histórica do movimento estudantil na década de 1940. A lei foi instituída como uma política que garanta a complementação da formação acadêmica dos jovens, facilitando o seu acesso aos bens culturais. Esta semana um projeto em discussão no Senado Federal chamou a atenção da juventude: o texto pode alterar a forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. Entre outras coisas, estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado.
Nós da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) reconhecemos a tentativa do parlamento brasileiro de regulamentar a emissão do documento, que de fato se faz necessária, mas não podemos permitir que esse direito conquistado seja, agora, limitado. Nós participamos do debate no Senado e contribuímos na formulação do PL com as seguintes propostas:
1) unificação da identidade estudantil, emitida por um mecanismo que impeça a falsificação, como a Casa da Moeda.
2) criação de um conselho amplo formado por sociedade civil, governo, Movimento Estudantil e parlamento para regulamentar a emissão desta identificação e garantir a vigência do direito à meia-entrada.
Defendemos a regulamentação na emissão do documento, sete anos após a Medida Provisória 2.208/01 editada pelo então ministro da educação Paulo Renato, que concede o direito a emissão de carteirinha a qualquer instituição de ensino, vê-se a desmoralização na emissão, trazendo sérios danos aos estudantes que vêem seu direito restrito na prática. A medida visava enfraquecer as entidades estudantis, cuja única forma de financiamento eram as carteiras. Até então, apenas a UNE e a UBES emitiam as carteiras e se opunham ao projeto de mercantilização e sucateamento da educação proposto por Paulo Renato e FHC.
A MP do ministro Paulo Renato estabeleceu uma indústria de carteiras estudantis no Brasil com entidades fantasmas sendo criadas com a única finalidade de vender o documento. Hoje, até empresas privadas que não possuem nenhuma ligação com os estudantes comercializam a tal carteira, induzindo uma enorme margem de fraude no processo de emissão do documento e gerando um universo de falsos estudantes que impeliram os estabelecimentos de entretenimento a elevar substancialmente o valor das entradas. Sob a argumentação de "universalizar" a meia-entrada, o ministro na prática deu um duro golpe também neste direito dos estudantes.
Vale ressaltar que a Carteira do Estudante é uma política específica criada para ampliar a formação dos jovens. Mas acabou perdendo o verdadeiro sentido com as inúmeras falsificações.
A iniciativa de tentar coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil e de criar um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil, propostas do projeto estão de acordo com o que a UNE e a UBES reivindicam desde 2001. Contudo, há este terceiro ponto, que prevê a limitação dos dias de meia-entrada.
Não concordamos e, seria impossível para nós concordarmos, com a não aceitação da meia-entrada em todos os dias da semana, tendo em vista que para nós, esse é um direito conquistado pelos estudantes brasileiros e complemento de nossa formação.
Reafirmamos, mais uma vez, que defendemos o direito a meia-entrada em todos os dias da semana e lutaremos para que esse direito seja assegurado no projeto. É necessária também a validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente, mediante apresentação de documentos que comprovem sua atuação legal e legítima. A criação de um fórum formado por representantes das entidades representativas dos estudantes e do fazer cultural e de entretenimento no país, para gerenciamento e controle do mecanismo também é questão fundamental. Abaixo a MP 2.208/01! Pela regulamentação da emissão de carteiras sem restrição do direito!

31 de outubro de 2008
União Nacional dos EstudantesUnião Brasileira dos Estudantes SecundaristasDa RedaçãoCom UOL

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparenciatucurui.org)

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparenciatucurui.org)
Folha de Tucuruí, 03/11/2008

É iminente a cassação do prefeito de Tucuruí

Segundo nossas fontes a cassação do Prefeito de Tucuruí Cláudio Furman é uma questão de dias ou horas. Ainda segundo nossas fontes os articuladores são membros do SINSMUT (Sindicato dos Servidores públicos Municipais de Tucuruí) os vereadores e alguns funcionários da Câmara Municipal.
Os articuladores convidaram o SINTEP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará) e a ASSERT (Associação dos Servidores Públicos do Município de Tucucuruí) para participarem de um reunião sobre a cassação do prefeito. O SINTEP e a ASSERT se recusaram a participar, e preferem resolver suas pendências com o prefeito em negociação e se for o caso em manifestações dos servidores ou através da justiça.
Segundo nossas fontes o principal motivo da cassação seria dar posse imediatamente ao vice-prefeito (atual prefeito eleito).
Dentre as justificativas para a cassação estariam as representações apresentadas Pela Comissão dos Concursados e pelo Movimento Transparência Tucuruí, ao Ministério Público Estadual e representações à Câmara Municipal, representações estas que jazem a quase dois anos nas gavetas sem que fossem tomadas quaisquer providências.
Queremos que o prefeito seja julgado pelos seus atos, no entanto sua cassação nestas circunstancias (principalmente pelos que sempre o apoiaram e defenderam) não é justiça, e sim oportunismo puro e simples. Já havíamos anunciado que isso iria acontecer.
Por que só agora que o prefeito perdeu a eleição (e levou consigo toda a Câmara Municipal), o "espírito público" destas pessoas vem à tona?
Plagiando Shakespeare: "Tem muito mais mistérios nesta conspiração do que sonha nossa vã filosofia". Ninguém merece!!!
Vamos acompanhar atentamente o desenrolar deste furdunço e informaremos aos nossos amigos visitantes.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

PARABÉNS PEDRO REIS!

NESTE DOMINGO DIA 02/11/2008 PEDRO REIS ESTARÁ FAZENDO MAIS UMA RISONHA PRIMAVERA, POIS É O SEU ANIVERSÁRIO!
A FESTA ESTÁ PROGRAMADA PARA SER NA "ILHA PAI E FILHO" ONDE TEM UMA CRIAÇÃO DE CAPRINOS.
ELE PROMETE FAZER UM CHURRASCO DE CABRITO OU UMA SUCULENTA CABRA SÓ PARA VARIAR.
PARABÉNS!!!

DE: SEUS AMIGOS PROF. JONATAS, ARNALDO, ORNALDO, PHETRUS, ZURIEL, NILVAN OLIVEIRA, JUNIOR SILVEIRA, DODÔ, NETO, ABIMAEL, MISAEL, TAUANA, JÉSSICA, ELENINE E MUITOS OUTROS...!!!

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparenciatucurui.org

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Folha de Tucuruí, 30/10/2008

CNBB acusa e padre defende

Segundo nossas fontes o Padre Arí foi arrolado e depôs como testemunha de defesa em um processo que o prefeito eleito responde por crime eleitoral.

Como se sabe a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) foi uma das instituições que fez denuncias contra o prefeito eleito. Esta foi uma excelente estratégia dos competentes advogados de defesa, já que um padre depôs a favor de alguém que foi denunciado por uma respeitável instituição da sua própria igreja, o que desqualifica a denuncia.

Se o padre estiver certo a CNBB foi no mínimo irresponsável e inconseqüente ao fazer uma denuncia sem fundamento, devendo ser responsabilizada e responder criminalmente por isso.

Situações como esta depõe contra a credibilidade da CNBB e da própria igreja católica.

É lamentável até onde chegamos...


Folha de Tucuruí, 30/10/2008

FOLHA DE TUCURUÍ (www.transparenciatucurui.org)

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Folha de Tucuruí, 29/10/2008

Prefeito eleito contrata advogados de Furman

Segundo nossas fontes o prefeito eleito de Tucuruí teria contratado o escritório de advocacia Sabato Rossetti Advogados Associados S/C. Estes advogados foram os mesmos que defenderam o atual Prefeito Cláudio Furman, quando o mesmo teve ameaçado de cassação o registro de sua candidatura (por problemas com o Tribunal de Contas) nas eleições passadas .

A eficiência e a fama destes advogados é amplamente reconhecida em todo o país; sabe-se ainda que os mesmos tem livre transito nos tribunais em Brasília e grande experiência em causas deste tipo.

Defesa:
Segundo nossas fontes, a defesa inicial do prefeito eleito seria negar as acusações e desqualificar os vídeos como se fossem montagens. Os advogados desaconselharam esta estratégia, pois os vídeos estão sendo periciados e esta tese não se sustentaria diante de um laudo positivo, criando maiores problemas ainda ao prefeito eleito.

Desta forma a estratégia de defesa será reconhecer o erro, dizer que não foi intencional e tentar convencer o juiz a estipular apenas uma multa, o que permitiria que houvesse recurso com a diplomação, ou seja, o prefeito recorreria no cargo. Depois de tomar posse e no poder será mais fácil contornar a situação.

Nós da Folha de Tucuruí estamos torcendo para que qualquer que seja a decisão da justiça, que seja uma decisão justa, imparcial, e que seja o melhor para Tucuruí. Continuamos a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos cumprindo com o nosso papel de informar nossos amigos e visitantes de forma séria, responsável e imparcial.

Nota do Editor: O direito de contestação e resposta a todas as nossas matérias está assegurado, bastando para isso acessar o link abaixo ("Comente esta matéria") e enviar seus comentários para publicação.

Folha de Tucuruí, 29/10/2008

Exército cancela licenças e folgas

Segundo nossas fontes o Comando do Exército em Tucuruí teria cancelado as licenças e folgas dos militares que é tão comum nesta época do ano. No entanto nossas fontes não conseguiram saber o motivo do cancelamento.

Especula-se que poderia ser devido ao momento político por que passa Tucuruí, ou devido à invasão de colonos das ilhas no canteiro de obras e instalações da Eletronorte.


Folha de Tucuruí, 29/10/2008


BOMBA - Nossa Água vai ser vendida novamente

Fomos informados pelas nossas fontes que a Nossa Água vai ser vendida (privatizada) para o consórcio da Rede Celpa. O cadastro já está quase pronto e faltam poucos bairros para ser finalizado. Caso este cadastro constate a existência de mais de 25.000 residências consumidoras do abastecimento público de água, a venda será concretizada ainda neste mandato.

Segundo nossas fontes o projeto já está pronto para ser enviado à Câmara Municipal e já conta com a aprovação da maioria dos vereadores. Segundo nos informaram a conta de água viria junto com a conta de energia elétrica o que dificultaria o não pagamento por parte dos usuários.

Se o serviço de abastecimento de água for igual ao da Rede Celpa na distribuição de energia elétrica, continuaremos a ter um serviço de abastecimento de água precário e de má qualidade, a única diferença é que teremos que pagar.

Os prognósticos para o futuro da nossa cidade não são nada animadores. Que Deus nos ajude!!!

Folha de Tucuruí, 27/10/2008

Secretário de Finanças da PMT deve ser indicado de Parauapebas

Segundo nossas fontes o Secretário de Finanças do próximo governo deve vir a ser indicado por um homem forte de Parauapebas (um dos maiores financiadores da campanha eleitoral do prefeito eleito).

O indicado para Secretário de Finanças da PMT é funcionário do Banco do Brasil, chama-se Carlos Almeida e é irmão do Luis, proprietário da Regional Veículos.

Folha de Tucuruí, 27/10/2008




Vai ter acordão?

É bastante sintomático que alguns membros da cúpula do PMDB tucuruiense estejam dizendo por toda a cidade que os processos por crime eleitoral em Tucuruí "não vão dar em nada"! Como ainda não existe nenhuma decisão judicial a este respeito, estas afirmações são no mínimo intrigantes e aguçam a nossa curiosidade.

Vejamos algumas hipóteses:
1 - A cúpula do PMDB em Tucuruí está torcendo para que as "coisas" fiquem como estão (que o prefeito eleito assuma o cargo), neste caso as afirmações refletem simplesmente o que eles gostariam que acontecesse e não o que está acontecendo de fato.
2 - Eles tomaram conhecimento do teor das denúncias e as provas não teriam a consistência que foi alardeado pela cidade, neste caso as mesmas estariam sendo contestadas pelos advogados do candidato eleito que teria grandes chances de ganhar a questão.
3 - Pode ter havido um grande acordão político (nos bastidores) para que o candidato eleito assuma o cargo tranqüilamente, o que "acalmaria" o PMDB preocupado com o fortalecimento do PT em Tucuruí e região.

Na verdade o PMDB em Tucuruí está tranqüilo já que está acostumado a ser oposição de de nome e situação de fato (vejam os vereadores do partido). Os membros da cúpula do PMDB em Tucuruí jamais ficaram um dia sequer desempregados estando Parsifal na Prefeitura ou não, os mais "chegados" foram indicados pelo partido para cargos (bons cargos) em prefeituras de cidades vizinhas e no próprio estado. Já a militância (família 15) já está e deve ficar pelo menos nos próximos quatro anos chupando o dedo e a "ver navios" passando pelas eclusas.

Folha de Tucuruí, 27/10/2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

04/11/2008 PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

Lei Eleitoral - L-009.504-1997

Da Prestação de Contas

Art. 28 - A prestação de contas será feita:
I - no caso dos candidatos às eleições majoritárias, na forma disciplinada pela Justiça Eleitoral;
II - no caso dos candidatos às eleições proporcionais, de acordo com os modelos constantes do Anexo desta Lei.
§ 1º - As prestações de contas dos candidatos às eleições majoritárias serão feitas por intermédio do comitê financeiro, devendo ser acompanhadas dos extratos das contas bancárias referentes à movimentação dos recursos financeiros usados na campanha e da relação dos cheques recebidos, com a indicação dos respectivos números, valores e emitentes.
§ 2º - As prestações de contas dos candidatos às eleições proporcionais serão feitas pelo comitê financeiro ou pelo próprio candidato.
§ 3º - As contribuições, doações e as receitas de que trata esta Lei serão convertidas em UFIR, pelo valor desta no mês em que ocorrerem.
§ 4º Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados, durante a campanha eleitoral, a divulgar, pela rede mundial de computadores (internet), nos dias 6 de agosto e 6 de setembro, relatório discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral, e os gastos que realizarem, em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim, exigindo-se a indicação dos nomes dos doadores e os respectivos valores doados somente na prestação de contas final de que tratam os incisos III e IV do art. 29 desta Lei. (Acrescentado pela L-011.300-2006)

Art. 29 - Ao receber as prestações de contas e demais informações dos candidatos às eleições majoritárias e dos candidatos às eleições proporcionais que optarem por prestar contas por seu intermédio, os comitês deverão:
I - verificar se os valores declarados pelo candidato à eleição majoritária como tendo sido recebidos por intermédio do comitê conferem com seus próprios registros financeiros e contábeis;
II - resumir as informações contidas nas prestações de contas, de forma a apresentar demonstrativo consolidado das campanhas dos candidatos;
III - encaminhar à Justiça Eleitoral, até o trigésimo dia posterior à realização das eleições, o conjunto das prestações de contas dos candidatos e do próprio comitê, na forma do artigo anterior, ressalvada a hipótese do inciso seguinte;
IV - havendo segundo turno, encaminhar a prestação de contas dos candidatos que o disputem, referente aos dois turnos, até o trigésimo dia posterior a sua realização.
§ 1º - Os candidatos às eleições proporcionais que optarem pela prestação de contas diretamente à Justiça Eleitoral observarão o mesmo prazo do inciso III do caput.
§ 2º - A inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a diplomação dos eleitos, enquanto perdurar.

Art. 30 - Examinando a prestação de contas e conhecendo-a, a Justiça Eleitoral decidirá sobre a sua regularidade.
§ 1º - A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos será publicada em sessão até 8 (oito) dias antes da diplomação. (Alterado pela L-011.300-2006)
§ 2º - Erros formais e materiais corrigidos não autorizam a rejeição das contas e a cominação de sanção a candidato ou partido.
§ 3º - Para efetuar os exames de que trata este artigo, a Justiça Eleitoral poderá requisitar técnicos do Tribunal de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, pelo tempo que for necessário.
§ 4º - Havendo indício de irregularidade na prestação de contas, a Justiça Eleitoral poderá requisitar diretamente do candidato ou do comitê financeiro as informações adicionais necessárias, bem como determinar diligências para a complementação dos dados ou o saneamento das falhas.

Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral relatando fatos e indicando provas e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e gastos de recursos. (Acrescentado pela L-011.300-2006)
§ 1º Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, no que couber. (Acrescentado pela L-011.300-2006)
§ 2º Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado. (Acrescentado pela L-011.300-2006)

Art. 31 - Se, ao final da campanha, ocorrer sobra de recursos financeiros, esta deve ser declarada na prestação de contas e, após julgados todos os recursos, transferida ao partido ou coligação, neste caso para divisão entre os partidos que a compõem.
Parágrafo único - As sobras de recursos financeiros de campanha serão utilizadas pelos partidos políticos, de forma integral e exclusiva, na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política.

Art. 32 - Até cento e oitenta dias após a diplomação, os candidatos ou partidos conservarão a documentação concernente a suas contas.
Parágrafo único - Estando pendente de julgamento qualquer processo judicial relativo às contas, a documentação a elas concernente deverá ser conservada até a decisão final.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O NATAL ESTÁ CHEGANDO!

Amig@s,
Vamos aderir a esta idéia?

Para o Natal 2008 ( espalhe essa idéia)Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal? Sim ... Natal ... daquia pouco ele chega .
Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noeldelas?
Há a informação de que tem pedidos inacreditáveis.
Tem criança pedindo umpanetone, uma blusa de frio para a avó...É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro. O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
DIVULGUE P/ SEUS AMIGOS DA LISTA.
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda, quando deixamos de acreditar e
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel!!!